Não choreis os que vão em liberdade Buscar no Espaço o luminoso leito Da paz, distante do caminho estreito Desse mundo de dor e de orfandade O pranto é a flor de aromas da saudade Que perfuma e crucia o vosso peito Mas, transformai-o em gozo alto e perfeito Em santa e esperançosa claridade Chega um dia em que o Espírito descansa Das aflições, angústias e cansaços Dos aguilhões das dores absolutas Feliz de quem, na Crença e na Esperança Procura a luz sublime dos espaços Buscando a paz depois das grandes lutas