Para o Infinito, Deus não representa A personalidade humanizada Pelos seres terrenos inventada Cheia, às vezes, de cólera violenta Deus não castiga o ser e nem o isenta Da dor, que traz a alma lacerada Nos pelourinhos negros de uma estrada De provação, de angústia e de tormenta Tudo fala de Deus nesse desterro Da Terra, orbe da lágrima e do erro Que entre anseios e angústias conheci! Mas, quanto o vão mortal inda se engana Que em sua triste condição humana Fez a essência de Deus igual a si!