Por que misterioso incompreensível Vomito ainda em náuseas para o mundo Todo o fel, toda a bílis do iracundo Se eu já não tenho a bílis putrescível? Insondável arcano! Por que inundo Meu exótico ser ultra-sensível Em plena luz e atendo ao gosto horrível De apostrofar o pobre corpo imundo? Fluidos teledinâmicos me servem Transmitindo as ideias que me fervem No cérebro candente, ígneo, em brasa De que concavidade do Universo Vem-me o açoite flamívomo do verso Chama da mesma chama que me abrasa?