Homem-verme Desolação. Terror e morticínio O homem sôfrego e bruto, de ânsia em ânsia Sofre agora a sinistra ressonância De sua inclinação para o extermínio É o doloroso e trágico domínio Do homo homini lupus da ignorância Exaltando a vaidade sem substância Ídolo podre sobre o esterquilínio Por toda a parte, escorre o sangue horrível Ao crepitar de rúbidos incêndios Sobre a ideia cristã medrando em germe Em quase tudo, o pântano terrível De lodo e lama, em sombra e vilipêndios Atestando as vitórias do homem-verme!