Crê-se na morte o nada, e, todavia A Morte é a própria Vida ativa e intensa Fim de toda a amargura da descrença Onde a grande certeza principia O meu erro, no mundo da agonia Foi crer demais na angústia e na doença Da alma que luta e sofre, chora e pensa Nos labirintos da filosofia E no meio de todas as canseiras Cheguei, enfim, às dores derradeiras Que as tormentas de lágrimas desatam! Nunca, na Terra, a crença se realiza Porque em tudo, no mundo, o homem divisa A figura das dúvidas que matam