Clamou o Orgulho ao homem Goza a vida! E fere, brasonado cavaleiro Coroado de folhas de loureiro Quem vai de alma gemente e consumida Veio a Vaidade e disse A toda brida! Dominarás, além, no mundo inteiro Cavalga o tempo e corre ao teu roteiro De soberana glória indefinida! Mas a Verdade, sobre a humana furna Gritou-lhe, angustiada, em voz soturna Insensato! Aonde vais, sem Deus, sem norte? E impeliu, sem detença e sem barulho Cavaleiro e corcel, vaidade e orgulho Aos tenebrosos pântanos da Morte