Eu sou quem sou, extremamente injusto Seria, então, se não vos declarasse Se vos mentisse, se mistificasse No anonimato, sendo eu o augusto Sou eu que, com intelecto de arbusto Jamais cri, e por mais que o procurasse Quer com Darwin, com Haeckel, com Laplace Levantar-me do leito de procusto Sou eu, que a rota etérica transponho Com a rapidez fantástica do sonho Inexprimível nas termologias O mesmo triste e estrábico produto Atramente a gemer a mágoa e o luto Nas mais contrárias idiossincrasias