Há um céu para o espírito que luta No oceano dos prantos salvadores Céu repleto de vida e de fulgores Que coroa de luz a alma impoluta A canção da vitória ali se escuta Da alma livre das penas e das dores Que faz da vida a rede de esplendores Na paz quase integral e absoluta Considerai, ó pobres caminheiros Que na terra viveis como estrangeiros De alma ofegante e coração aflito Considerai, fitando a imensa altura Os deslumbrantes orbes da ventura Por entre os sóis suspensos no infinito!