Do seu trono de luzes e de rosas A rainha dos anjos, meiga e pura Estende os braços para a desventura Que campeia nas sendas espinhosas Ela conhece as lágrimas penosas E recebe a oração da alma insegura Inundando de amor e de ternura As feridas cruéis e dolorosas Filhas da terra, mães, irmãs, esposas No turbilhão dos homens e das coisas Imitai-a na dor do vosso trilho! Não conserveis do mundo o brilho e as palmas E encontrareis, em vossas próprias almas A alegria do reino de seu filho!