Amigos, tolerai o meu assunto (Sempre vivi do sofrimento alheio) Relevai, que as promessas de um defunto São coisa inda invulgar no vosso meio Apesar do meu cérebro bestunto O elo que nos unia, conservei-o Como a quase saudade do presunto Que nutre um corpo empanturrado e feio Espero-vos aqui com as minhas festas Nas quais, porém, o vinho não explode Nem há cheiro de carnes ou cebolas Evitai as comidas indigestas Pois na hora do salva-se quem pode Muita gente nem fica de ceroulas