Volta ao pó dos mortais, homem que vens, depressa A chave procurar do enigma que encerra A paragem da morte, o mais além da Terra Onde o sonho termina e a vida recomeça Volve ao sono cruel da tua carne obscura Amassa com o teu pranto o pão de cada dia Vai com o teu padecer sobre a estrada sombria Para depois ouvir a voz da sepultura Tomé, coloca as mãos na tua própria chaga Perambula na dor da tua noite aziaga Porque a treva e o sofrer sempre hão de acompanhar-te! Reconhece o quanto és ignorante ainda A vida é vibração ilimitada, infinda E o seu grande mistério existe em toda parte