Ó, luminosas formas alvadias Que desceis dos espaços constelados Para lenir a dor dos desgraçados Que sofrem nas terrenas gemônias! Vindes de ignotas luzes erradias De lindos firmamentos estrelados Céus distantes que vemos, dominados De esperanças, anseios e alegrias Anjos da paz, radiosas formas claras Doces visões de etéricos carraras De que o espaço fúlgido se estrela Clarificai as noites mais escuras Que pesam sobre a terra de amarguras Com a alvorada da paz, ditosa e bela