Busca o talão dos velhos calendários Desde o instante infeliz de Adão e Eva Encontrarás teus gritos solitários Enfrentando o pavor da mesma treva Sempre a dúvida estranha que se ceva De terríveis problemas multifários O mistério da célula primeva Os impulsos dos sonhos embrionários Para, amigo, não sigas na consulta O detalhe anatômico te insulta A molécula morta desafia Se não tens coração que aceite a crença Espera a mão da morte excelsa, e pensa Que a carne volve ao pó, exangue e fria