Último instante, derradeira imagem Nas procissões da sombra em longas filas Era a morte, cerrando-me as pupilas No doloroso termo da romagem Graças a Deus, a crença era meu pajem E buscando-lhe, ansioso, as mãos tranqüilas Chorei de gratidão ao pressenti-las Conduzindo-me à luz doutra paisagem Ó terra de São Pedro, que amo tanto Com que angústias te vi, banhado em pranto Nos supremos e tristes estertores! Trabalha e espera sob os céus risonhos Que a morte é vida para os nossos sonhos E paraíso para as nossas dores Francisco Cândido Xavier - Parnaso de Além-Túmulo