Ó Morte, eu te adorei, como se foras O Fim da sinuosa e negra estrada Onde habitasse a eterna paz do Nada As agonias desconsoladoras Eras tu a visão idolatrada Que sorria na dor das minhas horas Visão de tristes faces cismadoras Nos crepes do Silêncio amortalhada Busquei-te, eu que trazia a alma já morta Escorraçada no padecimento Batendo alucinado à tua porta E escancaraste a porta escura e fria Por onde penetrei no Sofrimento Numa senda mais triste e mais sombria