Peso na linha e no arregaço Soltando os cachorro no flow e o karma não é fraco Nem por todo trampo que eu já dei, ganhei espaço Minha firma minha adoto, não é a primeira e isso é fato Às vezes as veias queimam, só quem é sabe, tá ligado Eu conheço a solidão porque eu já fui abandonado E quanto mais o sangue ferve, o meu pulmão segue parado Me falta o ar e o coração segue gelado Firmão na correria, outro trago, outro dia Fumaça congela minha alma e me alivia Busco encontrar de onde vem essa energia Noite passa lenta, chuva, prosa e poesia Espelho que retrata o meu semblante de maluco Adaptável ao terreno por ser o mais astuto Nostralaje clandestina no rap é responsa Lutei entre leões pra hoje guardar as onça, falo?! O estado que fode e rouba o dinheiro do pobre Alimenta o vício do nobre, como é que isso aqui pode, tio? Fugiu, sumiu, o dinheiro que investiu Mais um filha da puta rico enquanto vários passam frio É só mais um vagando, é só mais um mosca, sociedade julga quem vai cair Eu tô pra trocar, corpo fechado, linha de frente vou resistir Vivo entorpecido nas suas curvas e sabores Vive corrompido o Senado, show de horrores Pinga ou seringa? Quem é sua heroína? Não importa, em excesso elas te levam pra ruína Quantas vezes o coração aperta, aqui é dor e coice Foi-se o tempo da tranquilidade o corte é igual de foice O grave bate forte, prepare pro contágio Tremilique, tô no pique, beat chique, outro presságio RAPS, LETRAS, FLOWS, VÍCIOS Originalidade, vem na grade, é compromisso MANOS, MINAS, RISOS, FAMÍLIA Atento ao meu redor, olhos abertos na vigília Atento ao meu redor, olhos abertos na vigília Tantas vibrações pelas três cores no gramado "Loucura mental", me chamam até de retardado Olhares profundos, afundo me jogo Cortina de fumaça, tragos, maços, os meus eu rogo Direcionamento, me desloco a calmaria Minha satisfação se iguala estar na boemia Incessante a cada verso, me imerso, assim me adapto A veia pulsa e expulsa males/fases, já estou apto Soberba, ganância, lazer Bucetas, armas, poder Viciado, invisível, bem no nível Com sede de pecado desde pequeno eu sou terrível Deformação de algo físico, ilícito, não cabe eu te falar Eu tenho uma pá de vício Imperfeição da grave, abstinência arde É sangue no papel, nascemos da nostralaje Fogo no latão, soldado na trincheira Gastando minha energia, eu tô lotado de olheiras Vidas estreitas, caminhos destintos Capeta sem calcinha tá afim de dançar comigo Com água benta eu lubrifico, então pode sentar O funk tá estralando e nessa vou me infiltrar Chama chama minha atenção, chama chama má intenção No quarto pegando fogo, ela desce até o chão Sou maldoso por causa de você, não se esquece Então deixa eu te alisar até você trocar de pele Né sua cobra, pega suas coisas, da minha goma e pula fora Sem papa na língua, a brisa é nua e crua Diogo me falou: alma no papel antes da nossa sepultura A noite cai, os anjos vão dormir A rua vazia me indica perigo na hora de sair Não tive opção, eu tive uma visão Andava mocado com frio e sozinho direto pro vale da escuridão Um ode ao ódio, refúgio dos louco, dinhero distorçe o valor da missão Sobe no pódio, eu derrubo num soco, seu ego distorçe sua posição Pura ilusão, terra de niguém, meu vício descreve o universo Meu verso é um sitema complexo, eu sou o inverso do que vocês vêm E nesse momento eu vejo alguém que eu não conheço eu vou mais além Eu sinto o efeito, entrei na viagem, reflito e recebo conselhos dos seres que eu vejo no espelho Paralisado nesse mundo infértil, o diabo no inferno sorriu, cê tem que ter fé, tio