Sobriedade emocional, conflito de sentimento Razão e emoção culminam no derradeiro momento Despercebidos não enxergamos a única chance O porre tá instalado e bem longe do nosso alcance Ressaca generalizada, no leito o suspiro Na dor de uma lágrima do último respiro Me retiro do recinto em volta só embriaguez Comovido, sensitivo, lotado de solidez Mais uma dose, que prova qual que é o lado da mistura Entrar em sono profundo ou fundo do poço da amargura Conjuntura de sensações de quem não tem mais o afago Quando... menos se espera, acabou-se o último trago Tudo é vago, gosto amargo, não pude me despedir Aquele brinde foi a resposta dele não estar mais aqui Lembranças que te resgatam, pergunta que nunca cala Motivos que agoniam não te ver naquela sala, mano Viva pra viver, um gole de vida Vivo pra crescer, maloca querida Vive por você, faça sua corrida Viva pra viver, um gole de vida Vivo pra crescer, maloca querida Vive por você, faça sua corrida Minha rota tá traçada E quem chegar no final comigo brinda da mais cara Não vejo mais alma no ser humano Com sindromes de ego secando seu próprio mano Ou soma ou some, que pra aturar tudo isso Tenm que ser uma pá de gole Se já passou da idadade então se porte sujeito homem É O CÚMULO Foquei no meu bonde, não tem ninguém em cima do muro, meu mano Não tem ninguém, então pisa fofo nessa vida pra não voltar pro além O que que tem? Elevar meus manos e montar um arém, o que que tem? A vida é uma só, menór, então faça dela a melhor Poeta perfeccionista meu mano, me sinto só Anos atrás raspamo o lodo, embriagamos com os piolho Meu sentimento é gelado, mas minha mente pega fogo Quer julgar? NUNCA VAI SER Se não fosse a música não tinha incentivo pra viver Me movo ligeiro, vamo buscar a agulha no palheiro Tamo sem jeito, pulsa no sangue sem devaneio Arde na veia, treme bueiro, é só os lock rabujento Magrinho da mente forte, mas uma track punchline Assina essa no meu nome menór, nois é maló Aqui ninguém foi pra grupo, me passa o verde e assopra o pó Mundo inverso maldoso, cara inchada de tristeza Olheirado de realidade, sua cabeça é sobremesa Eu ralei peito na francesa pra aturar só com frieza Último gole não vai dar garçom, me traga a saidera Viva pra viver, um gole de vida Vivo pra crescer, maloca querida Vive por você, faça sua corrida Viva pra viver, um gole de vida Vivo pra crescer, maloca querida Vive por você, faça sua corrida Foque seu rumo, se não completa toda sua comanda Embriagado quer socorro só na sessão de Umbanda E a banda toca, lamentação me foca ir adiante O gole da saídera, é o gole do meu instante Distante, no mundo da Lua e bafo de corote Largado na calçada, sua casa é seu Escort São cortes que despedaçam seus momentos de clareza Sol na Enseada, parceira, Xingu na mesa Abalo estrutual, bagunça mental, um sopro de estalo Que faz com que sua mente fique estreita igual gargalo Adalto, que Deus o tenha, da rua, um figuraça Inteligente, ébrio, sem tédio, fazia as caça Infestação alcoólica leva pro mal caminho No vale da sombra tu vai caminhar sozinho Pés no chão! Que a vida te dará uma luz divina Cortinas se abrirão e mostrarão qual que é tua sina Viva pra viver, um gole de vida Vivo pra crescer, maloca querida Vive por você, faça sua corrida Viva pra viver, um gole de vida Vivo pra crescer, maloca querida Vive por você, faça sua corrida Viva pra viver, um gole de vida Vivo pra crescer, maloca querida Vive por você, faça sua corrida Viva pra viver, um gole de vida Vivo pra crescer, maloca querida Vive por você, faça sua corrida