Odeio quando passo na rua e vejo um sem um abrigo E outros não veem o próximo regados a leite Vigo Prossigo e sigo, toma o agasalho amigo Alguns não dão importância, mas eu me importo e ligo Desigualdade é “Como de sempre”, existe em qualquer lugar O ser humano necessita descobrir uma nova forma de amar Antes que o valor acabe, e muitos não vão se achar Compreendendo que a empatia é necessária para andar Certo tempo que passou, certo tempo passará Mas quantos pensaram nos desabrigados a amparar? O necessário para mudar esse cenário e contexto Antes que a cédulas tomem a vida e se tornem um pretexto Às vezes a situação do outro pode ser bem complicada Porém entendemos os degrais dessa caminhada A luta é árdua, mas sempre vai nascer um dia belo Onde eu quero ver a paz, e o sol bem amarelo Gestão precária que dá importância para essas ciclofaixas E o morador de rua na Consola? (Ihhhh cê acha?) Não ligam pra isso não, enchem o bucho de bolacha Enquanto cidadão honesto grita e levanta a black faixa Sem dar baixa que um dia esse mundo vai melhorar O caráter e o amor, juntos, irão andar E quem zoa o honesto uma hora vai se calar E uma hora vai se calar Então ajude, venha ver como isso é tão bom Ajudando o amigo, de fato, pelo meu som No tom, seguindo a humildade em todo lugar Acreditando numa paz tranquila com bem estar Então ajude, venha ver como isso é tão bom Ajudando o amigo, de fato, pelo meu som No tom, seguindo a humildade em todo lugar Acreditando numa paz tranquila com bem estar Se for pra ter e ver um país com igualdade É preciso que se veja toda a necessidade Dizendo a verdade nem que seja meu último dia Pra poder fazer uma história diferente nessa vida Tão aflita, correria, vinda de tantos dias Lutando com minha pessoa pra não ser tão egoísta Vendo de uma visão, isso aqui não tá normal Alterando o país que dá importância pro 1 Real Mas na moral quantos momentos terão que passar? Pro governo perceber que o Brasil pode se ilhar E não, não, não quero isso pro meu filho A seleção é natural, cada um seguiu seu trilho Sem milho ou alpiste, a verdade é conclusiva Pra todo mundo que se encontra lá no ponto de partida Mas caridade nunca foi pedir de mais então Empatize o próximo, e aqueça o coração Então ajude, venha ver como isso é tão bom Ajudando o amigo, de fato, pelo meu som No tom, seguindo a humildade em todo lugar Acreditando numa paz tranquila com bem estar Então ajude, venha ver como isso é tão bom Ajudando o amigo, de fato, pelo meu som No tom, seguindo a humildade em todo lugar Acreditando numa paz tranquila com bem estar [DiSilva] Realidade triste, humanidade em modo chucro Pro provo só resta o tombo, governo só visa lucro Rombo no cofre público, selvageria tensa Haitiano esfaqueado, assassinado, dor imensa Brutalidade a mil, covardia aqui impera Espancamentos por motivos fúteis é a nova era Refugiados mortos, afogamento em massa Rota migratória mais fatal que não se passa Em busca da paz, a violência assola Nem chegam perto do solo e cessa o sonho da bola Exausto, são tantas desgraças que cai o ritmo Essa é a nova época, holocausto marítimo Estrupício incontrolável, crueldade está à solta Ultrapassaram o limite, não existe alguém que resolva Vítimas de estupro e tem quem sempre acha cômico Perco minhas energias, não adianta modo econômico Nem funciona Biotônico, Bê, á Bá do Fontoura As mãos estão atadas, perdemos nossa lavoura É a máfia do cifrão, da ponte levadiça Castelo da corrupção com contas na Suiça Cobiça, mal caráter, não há olhar sincero De Teixeira a Maria Marin e também Del Nero Voltamos à estaca zero, um novo/velho marco Quem é que paga o pato no desastre da Samarco? Pra quem falamos chega? Pra quem pedimos vênia? Mil mortos em ataques brutos na Nigéria e Quênia O luto é mundial, cadê nosso remédio? Na bula vem escrito: crise no Oriente Médio Assédio, luta, machista, pergunta sexista Constrangimento e masturbação em plena Paulista Não vejo calma à vista, o sangue é exorbitante O mundo está do avesso e isso é bem chocante