Nasce sempre junto ao pasto Dando vida ao campo aberto Florzita nativa da terra Que tem seu destino incerto Por vezes na boca d'um pingo, Ou talvez da gadaria É da mesma safra da geada (Silhueta clara da invernia) Brota de um jeito terno Florzita das sesmarias, Passa frio na madrugada Mas brilha com a luz do dia Nasce por perto de aguadas Com suas pétalas amarelas Faz parte das invernadas Deixando as tardes mais belas Eternizo florzita nesses versos Tua beleza sem igual E regalo pra outra flor Num melodioso ritual E ao recordar essas flores Sinto não estar sozinho Uma é dona da mirada E a outra dos meus carinhos