Parador da junta mansa Que descansava do arado Aonde aportava a carreta Com o chacho ancorado Pouso das aves em bando Hoje também vem minguando, Por esses campos lavrados Regado a sangue de chibo Nas sangrias das degolas Testemunhou o passado Das escramuças de outrora Guardando antigos segredos Segue sombreando o varzedo Bebendo os apojos de auroras Por isso velha figueira Quando passo passo por aqui Eu me torço nos arreios Olhando firme pra ti Com o coração corcoveando Parece até se olvidando Do lugar onde eu nasci De marca crioula querencia Nas ruínas da tapera Velhas raízes cravadas Faz florecer as quimeras Germinando as mesmas ânsias Por que embora na distancia Nascemos na mesma terra Foi palanque para os pingos Que esperavam encilhado As esporas se abraçarem No contraforte surrado E ao volver das volteadas Deixava em ti minha gateada Secando o lombo suado