Ranchito viejo de estrada é pulperia Mostrou o pingo com olhar de pirilampo Que lua buena tira o pala e faz costado Pois do outro lado não há mais lugar pra santo Frente ao palanque desapresilho o cabresto Proseio baixo lastimando o companheiro Permisso à pausa e a São Liso e ganho a porta Acerto a volta e um até logo pra o copeiro Adentro quieto pensando comigo mesmo Destino maula que sobrou pra o cavalo Enquanto um vai bolichando noite a fora Sem querer o outro segue a esperá-lo Me sirva aquela branca pura bolicheiro Que a madrugada não me agarre dos garrão Final de esquila, folga mansa de domingo Queria o pingo me tirar deste balcão Lembrei da linda que romanceia meus sonhos E da tropilha redomona pra entregar São mil imagens que habitam o fundo do copo Velha magia que a canha pode ofertar Relincha o pingo me convidando pra estrada Na noite clara sereno o pala abanando Rimando o canto genuíno das esporas Me vou embora com a lua de contrabando Adentro quieto pensando comigo mesmo Destino maula que sobrou pra o cavalo Enquanto um vai bolichando noite a fora Sem querer o outro segue a esperá-lo Me sirva aquela branca pura bolicheiro Que a madrugada não me agarre dos garrão Final de esquila, folga mansa de domingo Queria o pingo me tirar deste balcão