Olhei e vi do alto o brilho de um clarão Sobre a cidade arde a luz da invenção Milhões de estrelas vão do céu até o chão A ponta do universo em cada construção Sorrindo, sentindo o mundo em suas mãos O homem no centro da vida Brincando de Deus A flor é tão bonita e artificial Enfeita o mundo em luto e é imortal A cor é amarela e bem natural É tão moderna ela é tão virtual Sem cheiro no meio da sala de estar Vazia, fria, sem vida A sombra real: Do homem no mundo Confuso, no fundo inseguro Com pressa, sem nenhum segundo Pra poder pensar no porque De querer cada coisa criar