A bença meu pai, a bença mamãe, a bença Em sinal de crença, respeito e amor, a bença Sou filho mais novo de uma renca com outros três irmãos Eu sou do sertão, plantador de esperança, ai ai E desde criança, minha saga é sonhar Sou igual sabiá, semeando cada lembrança E quando a vida indicar uma estrada Só siga a toada, se seu coração deixar Curral de madeira, a cerca o arame farpado Sou filho do mato, e pra lá pretendo voltar A seca machuca, mas não fere a honestidade Eu prezo a verdade, o afeto, a paz e sigo a cantar