Não da mais... Não da mais... Pra suportar toda essa dor Impossível... Incapaz... De aguentar todo esse ardor Me invadiu... Me extorquiu... Carregou todo o meu esplendor E hoje jamais, Sem nem ter rivais, Consigo manter meu coração em paz Mais forte que o céu O mais doce mel Porém, a bebida que é o mais puro fel Olha só quem vejo, marcando presença, A mais responsável por sua doença Aquela que vem com uma aparência Que te abate sem a violência Que te domina, que te fascina Que deixa o seu coração em ruínas Que te enlouquece, que te adoece E que te deprime quando anoitece Jamais subestimei, Nem mesmo com dor, O quão é imensa a força do amor E na escuridão Sem ter solução A minha doença se chama paixão! É pelo sorriso, é pela beleza Pela afeição de dividir a cerveja É pelo abraço, é pelo cuidado É pelo irmão querer ser seu cunhado Pelo beijo, o sarcasmo O carinho e o prazer do orgasmo É pela vida, pela união Nos momentos de felicidade ou não Por isso tudo, e por muito mais Que se formam os sentimentos cabais Aqueles mais puros, e mais fiéis, Selados somente pelos dois anéis. Mas deixe de onda, de viagem Isso tudo que pensa é miragem Só espere, sem chorar Por que o tempo ainda ira te curar Jamais subestimei, Nem mesmo com dor, O quão é imensa a força do amor E hoje jamais, Sem nem ter rivais, Consigo manter meu coração em paz Mais forte que o céu O mais doce mel Porém, a bebida que é o mais puro fel.