O castigo sobre o corpo Saudando os mortos de sangue quente Puxando os julgados à derrota O comodismo humano se farta num banquete de indiferença e a ação morre atrofiada. A carne sem alma como castigo A passividade não se incomoda com seu estado mórbido sujeitado ao caráter austero da realidade, nem mesmo quando o meio cospe em sua cara seus próprios demônios. Brindemos ao lodo que afunda a relva da natureza humana até o caule Fazendo o âmago ceder ao triunfo da morte, Que às vezes vem fechar os olhos da dor, Salvando o inseparável sofrimento do seu manto apático.