Onde se vê, com calma o abutre espreitando sua caça Onde a chuva apodrece as tábuas Muquiado a pedra queima, inala Vacilou na quebrada dorme na vala! Um rosto afoito de quem implora a vida Algum sabor na velha carne ferida No canto do Sol a trégua é velada Apenas por sangue, ódio, rajada No canto do Sol não tem perdão Se não tiver respeito, já era Jão! Pra casa cair é um-dois Porque a dívida nunca fica pra depois Não adianta ajoelhar, não tem conversa As preces aqui não chegam ao céu Quando o dia amanhece o Sol ilumina Pelos buracos de bala o sangue do réu.