Qualquer coisa pode falar Da areia agora olho pro mar já estive longe daqui Fechei os olhos e o mar cantou pra mim Um som sem explicação o céu, o mar, a areia, ilusão Falou sobre tudo o que via E tudo o que tinha ao seu redor Ele não corria Mas dizia Que ali era bem melhor Eram sempre as mesmas coisas Mas nenhum dia era igual Sempre tinha o que inventar ele nunca cantou a mesma música e eu me contento em poder olhar uma melodia que sempre muda mas é muda por não falar Não existem limites ele diz se existem por que ele toca o céu? Que por sí próprio vive o infinito sem saber até onde vai Existem o réu e o juíz O juíz e o réu mas nada acaba aí ou o que pode acontecer quem prova que é o fim Já nem sei onde estou Quase me perdi Enquanto cantou o mar me levou e eu nem vi...