Em todas as rodas reencarnatórias Eu fui idiota, sentimental até demais Sempre amei mais a ideia de amar Do que qualquer pessoa Dizem que eu sou uma menina boa Mas eu ainda sou a mesma alma Que estava lá jogada E drogada em calçadas Ainda sou o mesmo espírito Que foi chamado de mau companhia Pro seu filho e apedrejado Pelos teus santos amigos Eu entrei no Paraíso de corpo inteiro Depois de atravessar uma trilha de arames farpados Já não sei mais quais são os sapatos que calço Só sei que já não estou em pedaços O Norte em Virgem devo seguir Com coragem e os pés no chão É que eu preciso, desconhecido Encontrar o meu coração Samsara, samsara A ferida algum dia sara Samsara, samsara Não é hoje que a vida para Samsara, meus irmãos Como a saudade mata