A vida devia ser uma obra de arte E o desprazer fazer parte Devia só fazer parte Não ser a única realidade E eu que insisto em cultivar a bondade Não noto que a maldade Também faz parte Da obra de arte Mas eu não sou do tipo de luz Que aguenta as trevas calada O amor é infinito pelo desconhecido Até que ele se torne conhecido E você veja que o bendito Também guarda pensamentos malditos E será assim em qualquer horizonte Quando me conecto com os homens Eu sinto a tristeza Quando me conecto com a natureza Eu sinto a paz É que eu não sou do tipo de luz Que aguenta as trevas calada Eu sou a criança malvada Que almeja um dia ser paz Mas é tão difícil aguentar Essa dor calada A vida devia ser uma obra de arte E a agonia fazer parte Mas é que eu sonhei um dia Que a harmonia também fazia parte E existia amor nas famílias Eu era o tipo de luz Que passava pelas trevas calada