Sou Astreia, sou da Terra Defensora dos homens e da natureza Ensinei-lhes inocente sobre as leis da vida Perambulando o antigo mundo com pureza Eu era uma divindade entre os mortais Lhes oferecia fartura e paz Em meu seio eterno acolhi meus pupilos Era virgem mas eles eram meus filhos Então o egoísmo tomou conta do mundo A soberba os levou ao túmulo Perdi todo meu discernimento Fugi daqui pra não vê-los sofrendo Voei ao céu e despedi-me de ser deusa E em 96 estrelas sepultei meu coração Espero voltar, um dia, mais humana Com coragem na balança e uma humilde redenção Espero despertar na Terra a justiça Para que o amor e o ouro brotem em cada chão Vivenciar com os homens a sabedoria Conduzindo-os então à Perfeição