Olhar-me no espelho Não é mais o mesmo Com essas tristes memórias Cicatrizes gravadas na pele O destino que me leve Para uma outra história E quem sabe essa história Também seja a minha E eu tenha uma família no café da manhã Viver na multidão é como está sozinha Sem aquele rosto amável Que se tornou meu fã Como curar-me desse mal? Como viver sem ele nos meus braços? Talvez mentindo para outros possa me convencer-me Que ele está ali Que ainda tenho ele Anjos tirados nos frios pesadelos Mentiras contadas para outros e pra mim mesmo Mas quem sabe a verdade possa convencer-me Que a vida é assim Mas nunca esquecerei ele