Não sei mais o que faço com o meu coração Se eu guardo para quem pedir minha razão Ou dou ele a leilão Se eu for pela cabeça Posso me arrepender Se eu der para quem ele dispara quando ver Eu posso ter como companheira a decepção Não sei como tudo fugiu do controle das minhas mãos Se eu já era apaixonada por outrem E chegou um furacão De sentimentos a me confundir De olhares e elogios a me persuadir Que me deixou mais uma marionete de uma tal de paixão Não posso impedir de sentir carinho e zelo pelo primeiro E pelo segundo atração e desejo Em ficar vermelha e tremer as pernas Quando simplesmente o vejo Um amigo colorido e distante que me aos poucos conquistou Contra um apaixonado por perto Que desconheço e embaraçou As definições daquilo que eu chamava de amor Como devo agir? E ambos semi-perfeitos para os meus olhos Um colega que admiro Um amigo que adoro Um me faz despertar meu instinto animal Outro me faz querer que nunca lhe aconteça o mal O amigo quero acompanhar sua jornada O aconselhar e o proteger E só depois me declarar apaixonada Com o colega quero arriscar quebrar a cara Tentar desvendar seus pensamentos e mistérios E me entregar a essa força que me amarra E eu que até demais Versos e poesias sobre o que sinto e penso faço Me abro uma vez mais Procurando uma solução Com um teclado Me perguntando o que faço Como ajo?