Um homem não é muito maior que seu coração Quando ele o ouve se torna gigante Gareth ouviu o seu amaldiçoante Chorou perante o Amor Continente Serei amaldiçoado para sempre Os crimes hostis serão o meu pretérito Nem sabia ele que era eterno O amor que lhe dera o sangue Asia não queria ir embora naquela hora Mas Simão lhe pedira em desespero Menina da Lua suma do meu paradeiro Senão minha cria entrará em loucura O italiano tomado pela amargura Casou-se com a serpente astuta Largou sua mulher, mãe de seus três filhos E a amante cheia de formosura Em chamas lá estava a casa da amada Ele viu um dia depois da forçada união E o fruto do amor que ela esperava Também foi-se, pensou o tristonho cristão E ela tão viva e sóbria seguia Disse à Deusa que da paixão abdicaria Se a sua criança fosse protegida E menos castigado que sua família Mas o sangue segue sua trilha Castigado foi aquele que se apaixonou Pela neta mais velha de seu genitor Desolou-se perante à paixão maldita De sangue são os caminhos Poéticos são os destinos Quanto tempo teria Asia para admitir? Que o seu coração era do italiano pra sempre? Damos mil honras ao Amor Continente E a tragédia que por fim se desfez A intriga morreu com seu próprio veneno E em um dia sereno celebrou-se o Amor Que chegue em cantos até o firmamento O que da virtude tornou-se freguês O sofrimento abrandou-se em toda família E o casal guia ficou juntos outra vez