Ventos internos Luas, marés, cor de céu Nada com nada Viro garrafas Louca, alcoolizada, rolo na escada Ninguém me ama Poso de artista Viro budista, eu tô falando sozinho Vívido ainda, um abraço, um prato de cocaína Eu tô pedindo socorro Eu vou sair pra almoçar Eu não volto nunca mais Até logo Viro ateu pra acreditar em Deus Caio de cima do muro Pacto com o diabo Quem sabe sou rezado Nem padre, porra, nem nada Salvo uma vida Entro até pra polícia, me empreste a sirene Pratico esporte, eu ando até com mais sorte Quebrei meu bloco do eu sozinho Ventos internos Luas, marés, cor de céu Nada com nada Viro garrafas Louca, alcoolizada, rolo na escada Ninguém me ama Entro pra terapia, tattoo de melancia Tô pedindo socorro Vírus, carência, presente, permanência Me selva, me salve Mas eu te entendo, ocupado, vai à luta irmão Eu te amo