Minha vila tá legal, tá legal Sempre brigando pra ganhar o carnaval. Mas que saudade Do tempo de noel rosa Cadeiras pelas calçadas Que hoje são musicais Boemia a noite inteira Violões no boulevard Ponto-cem-réis, praça sete E muita batalha de confete Na dona zulmira Na dona zulmira E nas orgias da lapa Marujos do tio sam Lá o rei era um madame E o Deus era o satã Abra a roda, meninada Que o samba virou batucada. Ah! Meu rio antigo Meu rio tão musical Cadê a orquestra maestro? E o cassino, doutor? E o carnaval de rua? Pergunto e ninguém me responde Ranchos, cordões, calhambeques E o quebra-quebra no bonde Quebra-quebra, gabiroba Quero ver quebrar Quebra lá que eu quebro cá Quero ver quebrar