Martinho da Vila

Fogo na Venta

Martinho da Vila


Foi maldade
O que aquela mulher fez comigo
Crueldade
Que o pior inimigo não ousa fazer
E o castigo
É o perdão que ainda vai receber

Com fogo na venta, com ferro na brasa
Marcou meu destino
Virou toda a casa
Botou pelo avesso o meu coração
E se diverte atrevida
Vai futucando a ferida
Pra acabar de uma vez com as sobras de minha ilusão
Perverso destino
Me fez mergulhar na desfaçatez
De alguém que na vida
Moldou tão somente a estupidez
Que essa endemoniada
Encontre na encruzilhada
Quem exorcize a maldade que existe no seu coração