O Sol Vem logo com a sua energia Pra gente falar da alegria Do tempo que o Rio era feliz Como o Rio era feliz! E a tal felicidade Refletia uma verdade Nos dias de carnaval Carnaval Com o povo brincando nas ruas Nas praias, coretos, cordões E a pequena burguesia A rigor ou fantasia Nos bailes do Municipal Em bloco, os foliões Desfilavam por prazer E cada escola de samba tinha o seu jeito de ser Tinha o seu jeito de ser Quase tudo se acabou E as escolas permanecem Se agigantam, se renovam Mas precisam de cuidados Este samba é uma prece Santos, deuses, orixás Mandem luz pra proteger Que o momento é delicado Astro rei que é estrela Ilumine os pensadores Não deixe o samba morrer Não deixe o samba morrer Não deixe o samba morrer Não deixe o samba morrer Lua dos compositores Não deixe o samba morrer Não, não, não Não deixe o samba morrer Não, não, não Velhas guardas, diretores Sambistas de todas as cores Não deixe o samba morrer