Martinho da Vila

Ilu Ayê

Martinho da Vila


Ilu Ayê, ilu ayê, odara
Negro cantava na nação Nagô
Depois chorou lamento de Senzala 
Tão longe estava de sua Ilu Ayê
Tempo passou, ô ô 
E no terreirão da casa grande 
Negro diz tudo que pode dizer
É samba, é batuque, é reza
É dança, é ladainha 
Negro joga capoeira 
E faz louvação à rainha 
Hoje, negro é terra
Negro é vida 
Na mutação do tempo 
Desfilando na avenida 
Negro é sensacional 
É toda festa do povo 
É dono do Carnaval