Quando ela passa Franzina, cheia de graça Há sempre um ar de chalaça No seu olhar faceiro Lá vai Catita Cada dia mais bonita E o seu vestido de chita Tem sempre um ar domingueiro Passa ligeira, alegre, namoradeira E a sorrir pra rua inteira Vai semeando ilusões Quando ela passa Vai vender limões à praça E até lhe chamam por graça A Rosinha dos Limões Quando ela passa Junto da minha janela Meus olhos vão atrás dela Até ver da rua o fim Com ar gaiato Ela caminha apressada Rindo por tudo e por nada E às vezes sorri pra mim Quando ela passa Apregoando os limões A sóso com os meus botões No vão da minha janela Fico pensando Que qualquer dia por graça Vou comprar limões à praça E depois caso com ela