Noite fria, a janela deixa a luz entrar Esperando o céu algum dia sorrir pra mim Mais nenhum segundo passa, enquanto murcho Tento sair de mim, mais uma vez A inocência que perdi está manchada nesses panos Rasgados, violentados que se espalham pelo chão A liberdade que não vi, mora ao lado e não vem Essas mãos que me calam, são o meu medo rindo de mim Noite fria e de novo acorrentada Esperando a luz entrar pela janela Num mar de lençóis que fluiu o meu sangue Eu espero o dia que escaparei de mim A inocência que perdi está manchada nesses panos Rasgados, violentados que se espalham pelo chão A liberdade que não vi, mora ao lado e não vem Essas mãos que me calam, são o meu medo rindo de mim