Sou vaso ruim de quebrar Eu Sou madeira de Lei Sou malandro respeitado Nos lugares que passei, diga lá Já subi e desci muitos morros Reparti e dividi muitas glórias No meu peito curei muitas dores Meus amores fizeram história Já fugi do perigo batido De uma bala perdida agachado Meu anjo da Guarda Pode ter certeza trabalho dobrado Sou vaso ruim de quebrar Eu Sou madeira de Lei Sou malandro respeitado Nos lugares que passei Meu samba É de rede, é de roda, é de brek, e terreiro É na palma da mão Não marco bobeira E no partido alto Meu samba e preciso sem vacilação A pesar de malandro de fato Hoje já mollhei meu sapato Eu já fui bicho solto Hoje sou somente um sambista pacato