Por favor, quero falar Através deste bolero infame Como é triste adoecer Hepatite, comprovou o exame Como é doce comer Marmelada, goiabada Minha cama é meu parque Com um belo olhar de luz Amarelo feito pus Folheando aurélio buarque Já não sei se isto é bolero Ou é tango, mas eu quero A minha dor expressar Será que vou empacotar Oh, que asneira o que digo Pois enfrento outro perigo Onde anda minha andressa O doutor dirlei é tão legal Mas abstinência sexual Dá coceira na cabeça Estou um homem sem ação Esquálido cidadão Cataplasma conformado Quero um fígado emprestado Mas se Deus tá me chamando Faço que não tô escutando Vou viver mais um bocado.