Arrume as coisas, afinal É um novo dia, diz o jornal Guarde as rosas para enfeitar A moradia que não vai desabar Não pense que por lhe querer bem Seus olhos vão me fazer refém Refém já fui e já não sou mais São novos dias, novos jornais Jovens demais procurando entender A razão, o motivo e também o porquê De seguir em frente, se vai acabar Talvez a graça seja começar A personagem em seu dever Nunca se deixa enfraquecer Acha que o mundo é seu quintal Não se compara a alguém normal Tristes serão os ofícios da luz Iluminar a estrada que ao mal a conduz Que as asas batam rumo ao sul E a chuva seja o começo dessa cruz