A rosa da madragoa Enche a canastra na praça Vem para a rua, apregoa E acorda meia lisboa Que sorri quando ela passa Sobe as escadas divertida Numa alegria que alastra Baila-lhe a saia garrida Não lhe pesa a cruz da vida Pesa-lhe mais a canastra Se pela sombra das esquinas A sua voz atordoa Sabem as outras varinas Quando passa pelas trinas A rosa da madragoa