Parece que cedo e muito cedo A vida em breve, o fim, darei! Eu só peço que não vertas uma lágrima Todo aquele que amizade eu lhe dediquei Nem tu mesmo, oh mulher Que prometi! Lhe adorar-te como os anjos Que adoram à Deus! Quando a vida, eu deixar Que será breve! Ai, tu não vertas por mim Os prantos teus! Se da vida, não deixo mais amigos Tenham pena, tenham dó destas clemências! Mesmo assim, deixo à todos um abraço Quando vejo findar-me a existência Peço a todos, que coloquem por lembrança Lá na minha sepultura pobre Uma cruz, anunciando que ali dorme Um amigo, um amigo que foi nobre