Quando as brisas do sul Gemem como a magnólia! Quando o céu, todo azul Tu suspiras também, magnólia! Quando a Lua no céu Nossa mente insinua Qual às mágoas tuas Pelo odor tressua E sobre ti flutua, minha flor! Quando a noite, sonolenta Acalenta o martírio das flores Teve odores, soluçados Que se erguem num céu constelado Em que cisma? Tu te abisma? Odorante jardim de poesia Coração arrumal de Maria Suspiros de amor, oh flor! Quando a noite, a triste doma (Quando a noite, a terra doma) Sobre o palio da Lua com graça (Sobre o palio da Lua, tão grata) Quantos aromas se desata No teu flori-os, doloridos de prata Por que choras? Há quem imploras? (Por quem imploras? O que imploras) Derramando ao luar teus queixumes Nesse pranto arrumal de perfumes Que vão acendendo aos céus! És o hastil no perdo Todo odor do castigo teu Uma lágrima em flor Perfumando as deixas da noite Quando a Lua no céu Nossa mente insinua! Qual às mágoas tuas Que na dor prefua Sobre ti, coloco minha flor