O uirapuru tá pura ira irá cantar ainda, Iara Iaranã irá ouvi-la Ou vê-la, iremos na seara Ara, senão deserto vira E se virar, como desvirá-la? Ara-la, aqui significa: Um japiim irá salva-la Só vala é veia do capeta Preta, capta a minha fala Lá, faz um tempo que não grita A ita grande apenas cala E lacra a boca da colheita Eta, colheiro, o grão não cata A ata murcha lá na leira A beira aqui da nossa casa Zaca, que é filho da fartura Atura a brutidão da falta (alta) Emagrece a samaúma Uma por uma, adeus à malva Vá-se malvada da floresta Resta uma flor pra nossa cura Foi sara quem guardou no pote Te põe distante, criatura Tura criada pelos peixes Chispai de vez com essa tirana Ana, retira essa amargura Gura, adoçai o mel da cana Mana não cansa do trabalho Alho cresceu, trouxe esperança Um japiim pousou no galho: Masceu na aldeia, uma criança