Qual folha que vaga sem rumo e sem vida, No espaço perdida, sou eu a vagar! Qual chuva correndo nos olhos do tempo, Nos mares crescendo, sou a chorar! Qual sombra da noite de um céu nevoento Que canta tristeza, sou eu a cantar! Qual mente que vai aos pés do infinito, Gritando, gritando, sou eu esse grito! Eu sou o consumo de um sol sem calor, Enfim, sou resumo do riso e da dor! Eu colho a tristeza em forma de flor, Na paz da certeza onde canta o amor! Qual sombra da noite de um céu nevoento Que canta tristeza, sou eu a cantar! Qual mente que vai aos pés do infinito, Gritando, gritando, sou eu esse grito! Qual sombra da noite de um céu nevoento Que canta tristeza, sou eu a cantar! Qual mente que vai aos pés do infinito, Gritando, gritando, sou eu esse grito! Qual folha que vaga, sem rumo e sem vida, No espaço perdida, sou eu a vagar! Qual chuva correndo nos olhos do tempo, Nos mares crescendo, sou eu a chorar! Qual sombra da noite de um céu nevoento Que canta tristeza, sou eu a cantar! Qual mente que vai aos pés do infinito, Gritando, gritando, sou eu esse grito...