Um e dois e três E a cortina abria passo a passo Ah ! queria ver tudo de uma vez Até covardia tanta luz É ! e a hora chegava um dia Quem diria ! Assim de sopetão Mal sabia se era inverno Ou noite de verão Quantos, nossa ! quantas Quanta euforia, só pensar Nem lembrava que Sim ! Passava noite e dia após dia Sem saber se era sonho ou estripulia Quem diria ! Num relampejar Bruxaria, maluquice, coisa de oxalá Um e dois e três E a luz se esvaía passo a passo Ah ! Queria ver tudo outra vez E o pano caía novamente Até a covardia; puxa vida ! Eu queria ver tudo outra vez Eu volto outro dia prometo