É, foi um passarinho Que cantou no meu ouvido Notícias de você Que "cê" tava perguntando por mim Assim com quem nada quer E que nas noites de luar No sabe mais o que fazer sem mim É, foi o meu vizinho Danado passarinho, que com pena de mim Fuxicou no seu ouvido Segredos do meu coração Que eu ando triste pelas ruas Sem luar, sem ar, sem chão Quando a saudade bate Não é brincadeira Formiga o peito Deixa doido o coração É um tição que acende na gente, fogueira Arde de um jeito, que a alma vira carvão Balança rede Derruba a ribanceira O olho vira cacimba Faz no peito erosão Não tem remédio que dê jeito na saudade Quando a dor do amor invade dilacera o coração Pois é...